Eu sou aquém da
Eu sou além da
Eu sou a queda
Sou a ideia dentro da pedra
Sou a pedra dentro da tenda
Sou uma imagem distorcida
Horreda
Mas não me ofenda
Não me defenda
Sou contrário da luz
Não a acenda
Eu sou o escuro
Inscrito no muro
Eu não sou nada disso, entenda
Eu sou apenas uma linda lenda
domingo, 29 de abril de 2012
Em-tornar
Become what you were
Become what you wear
Become what you do war
Be common what you are
Be?! come on, what are you?
Become what you wear
Become what you do war
Be common what you are
Be?! come on, what are you?
quinta-feira, 26 de abril de 2012
segunda-feira, 23 de abril de 2012
Depois da poesia
Não quero ser mais do que;
Não penso ser tanto quanto;
Não sinto o depois do agora.
Eu tiro o seu corpo fora.
Não sou como ninguém é
Não faço o que ninguém faz
Não sei quem melhor seria.
Eu canto em mono tonia.
Não peço perdão a deus;
Não peço favor a mim;
Não me despeço do dia.
Não creio em vida...
Depois da poesia.
quarta-feira, 11 de abril de 2012
E-mail resposta da poeta Ana Raquel ao poeta Fábio
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Estive povoada
Não estando
E continuo...
Estive povoada
Não estando
E continuo...
segunda-feira, 9 de abril de 2012
Ah-roto
O meu poema
Não vem acompanhado por aquelas musiquinhas
Melódicas
Infelizmente
Infelizmente
Nem com aquelas apresentações de Power
Point
Nem tem, pobre do meu poema,
Aquelas caretinhas felizes
Feitas habilidosamente
Com dois pontos seguidos da letra D
O meu poema se parece mais, é certo,
Com um amanhecer ao contrário,
Com um suspiro engasgado na alma,
Que sai em forma de ah-roto.
Fate
Sou um desesperado sem culpa:
Fui projetado para querer
O que não posso ter
Como qualquer outro ser.
Fui projetado para querer
O que não posso ter
Como qualquer outro ser.
terça-feira, 3 de abril de 2012
E-mail do poeta Fábio à poeta Ana Raquel
Oi, Ana! Como estás?
Ou seja, em meio a tanta coisa, às vezes, queremos encontrar apenas uma!
O essencial geralmente está bem escondido, o acessório é evidente!
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Eu tenho passado por uma dessas crises em que me dou conta
Eu tenho passado por uma dessas crises em que me dou conta
de que não sou bom, ou belo, ou forte, ou talentoso, ou inteligente
o bastante para isso ou aquilo, para ser merecedor disso ou daquilo.
Nunca somos o bastante, nós sabemos disso, as pessoas sabem disso.
Eu sou pouco, Ana, escasso, mirrado. e tragicamente tudo que tenho
a oferecer sou eu, e eu sou pouco!
Dizem que os dramas são tipicamente humanos, pois somos
os únicos animais que conseguem interpretar emocionalmente
as situações qua a vida lhes apresenta ou impõe.
Mas, drama ou não, é fato que há muita voz dentro de mim,
gritos de bárbaros adormecidos, trombetas de anjos renegados,
sussuros, vozes incompreensíveis, lamentos, lamúrias, declarações,
rompantes de raiva, de medo, de angústia, de amor...gritos mudos.
Afinal amor, medo, angústia, dúvida, raiva são sentimentos que se alternam,
se confundem, se aniquilam e se somam na composição da alma humana!
Eu acho que, se não é um direito constitucional, é pelo menos um direito
moral e filosófico do ser humano o direito de gritar, de por pra fora suas angústias!
E eu tenho alguns gritos presos à garganta, quando ou se poderei soltá-los?
Não sei. Mas vou gritando em sussuros, em detalhes, em olhares,
em gestos, em canções, em poesias, ao meu modo!
Fica bem
Beijo
Ps: eu encontrei o Wally!
segunda-feira, 2 de abril de 2012
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