Primeiramente o indivíduo do sexo
masculino ou feminino deve estar devidamente trajado de indumentárias, aparatos
e acessórios indicativos de posição social ou financeira que possam auxiliá-lo
a atrair a atenção alheia sobre si, além de sua boa aparência física, claro.
São recomendados, para a prática
da conquista com vistas na cópula, lugares movimentados, em que haja a
possibilidade de expor-se ao máximo à análise física, estética e quetal por
parte dos exemplares humanos, do sexo oposto ou do mesmo, frequentadores do
local e possíveis parceiros.
Ao identificar um possível
parceiro ou parceira, o indivíduo deve iniciar um protocolo de envio de sinais
e signos sutis e subliminares com a finalidade de chamar a atenção, impressionar
e cativar a pessoa visada, como em um ritual, valendo-se para isso de pequenos
gestos, sorrisos, encaradas, gracejos, trejeitos, jogadas de cabelo para este
ou outro lado, ou para trás, enfim, insinuações das mais variadas naturezas, de
acordo com as possibilidades estéticas, morais e criativas do conquistando. O
indivíduo deve evitar categoricamente gestos como fuçar o nariz, escarrar,
arrotar, mostrar demais os dentes, arregalar o olho, bocejar, soltar pum e
coçar o saco, embora estas atitudes sejam completamente naturais em particular,
podem ser vistas como desagradáveis em ambiente social e podem espantar
possíveis pretendentes, especialmente as mais delicadas.
Em se logrando êxito, o indivíduo
deve proceder o mais rápido possível à remoção da vítima para um local com mais
privacidade onde possam ficar a sós para iniciar os procedimentos preliminares,
tão importantes, da cópula.
No ato sexual os envolvidos devem
portar-se da seguinte forma: O parceiro do sexo masculino deve estar com o
membro devidamente ereto, condição sem a qual o ato em si torna-se dificultado,
podendo ocasionar inclusive depressão e crises de autoestima para ambos os
parceiros. Feito isso, estando ambos nus, devem postar-se em decúbito dorsal/lateral/ventral
ou trendelemburg, momento no qual o parceiro do sexo masculino deve iniciar uma
série de movimentos e procedimentos com a finalidade de demonstrar afeto, seja
ele genuíno ou não, bem como para aumentar o nível de excitação da parceira. Nesse
momento o indivíduo pode proceder com carícias as mais variadas, como toques,
beijos, lambidas, pequenos tapas, frases chulas, elogios, epítetos,
demonstrações de força e virilidade (Atenção: evitar termos religiosos,
políticos, concretos ou abstratos em demasia, frases de autoajuda, nome de
ex-namoradas, ex-namorados ou da mãe, evitar ainda beliscões, joelhadas,
murros, sufocamento, triângulo invertido ou losango aberto.).
Depois das preliminares, que
podem durar de 15 a 30 minutos, o parceiro pode proceder ao afastamento
vagaroso ou apressado dos membros inferiores da parceira, dependendo dos sinais
de pressa dela. Uma vez afastadas, o indivíduo A deve proceder à introdução do
membro B dentro da cavidade C da pessoa D, caso haja no recinto ainda pessoas
E, F, G...os arranjos devem seguir a imaginação organizacional dos presentes,
respeitando-se a máxima flexibilidade dos tendões e a capacidade espacial do
recinto.
Lembrando finalmente que as
trocas de saliva devem acontecer preferencialmente com as bocas o mais próximo
possível uma da outra, para afastar o risco de serem interpretadas como
cusparadas.