Reorganizo as
minhas ideias, as poucas que me restaram depois do último pileque.
Depois da
temporada de luzes verdes, chuva de sons e cores vindas da bocado estômago
E da noite.
A manhã
mistura abstrata de massa de bolo e voos de pássaros imaginários.
Enxaguo os
pensamentos na pia, estendo no varal.
Rezo para
que visitas inesperadas não me anunciem a terceira guerra mundial ou o fim da
fome no mundo.
Quero apenas
deitar sossegado em cima da laje e meter as unhas dos olhos no céu.
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