quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

A mudez da verdade



Esta manhã acordei e estava mudo, acordei e percebi que sempre fora assim.
Que nunca proferi uma palavra minha.
Profiro regularmente sons vazios, grunhidos indecifráveis, espasmos.
Mas palavras, palavras de fato, as quais se possa tocar, ver, ouvir, cheirar, sentir o real significado
Nas quais eu possa compreender a mim mesmo e compreender ao outro...não

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